Crack

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Sinais de alerta!!!

As marcas para descobrir se alguém está usando drogas na família ou no círculo de amigos são facilmente percebidas se existe diálogo e uma relação aberta. Quando falta conversa, também há sinais que podem ajudar pai, mãe, irmão ou avó e avô a descobrir o uso e tentar ajudar o viciado a livrar-se da dependência.
Além da devastação no organismo, o comportamento avisa. Há visível mudança física, que inclui perda de peso acentuada, em especial nos usuários de cocaína e crack os "crackeiros" ainda sofrem de envelhecimento precoce e pele ressecada.
O consumo de drogas deixa o usuário retraído, deprimido, cansado e até descuidado em sua aparência, orientamos a observar o estilo da pessoa se ficou agressiva, adotou atitudes violentas e se mudou de amigos.

O conjunto desses fatores pode indicar o consumo:

O jovem anda retraído, deprimido, cansado e descuidado do aspecto pessoal (com cabelo e barba por fazer e unhas sujas e malcuidadas), agressivo, com atitudes violentas. Quando a pessoa muda radicalmente o grupo de amizades. Se estuda, mostra dificuldades na escola e perde o interesse por passatempos, esportes e hobbies. Se trabalha, começa a faltar e ficar relapso. O usuário muda seus hábitos alimentares, deixa de se alimentar com frequência e passa a sofrer com distúrbios de sono. O usuário de crack pode perder 10 quilos em um mês. Usa desodorantes para disfarçar cheiro, fica com os olhos vermelhos, as pupilas dilatadas e usa colírios. Mantém conversas telefônicas com desconhecidos, começa a furtar objetos de valor na própria casa. Adota mudanças no visual, usa roupas sujas e faz apologia a drogas. No caso da maconha, quando há caixas de fósforos furadas no centro, ou piteiras e cachimbos, que permitem fumar o cigarro de maconha até o final sem queimar os dedos ou os lábios; papel de seda (para enrolar a droga); tem manchas amareladas entre as pontas dos dedos e queimaduras e há cheiro nos lençóis. No caso da cocaína, cartões de crédito e lâminas utilizados para pulverizar o pó e canetas sem carga, para aspirá-lo, são sinais de uso. Também é importante perceber se o nariz da pessoa sangra com frequência ou apresenta coriza, se tem dificuldade para falar, gasta mais dinheiro do que o normal e sai mais de casa, ou passa noites insones. Mentiras recorrentes e descaso com compromissos.

É possível abandonar a dependência de crack por conta própria, sem ajuda especializada?

Teoricamente, sim. Mais em pratica e muito difícil porém, isso depende de vários fatores, entre os quais o grau de dependência e o nível de apoio social e familiar que o dependente possui. O sucesso de qualquer tipo de tratamento para uma dependência química passa, em grande parte, pela vontade do usuário de se manter afastado da droga (abstinência). Sem isso, nenhuma proposta terapêutica funcionará. Entretanto, há que se considerar o fenômeno da comorbidade, ou seja, a coexistência no mesmo indivíduo de outros transtornos mentais (por exemplo, depressão, psicoses, dependências de álcool, transtornos graves de personalidade etc.) que, caso não sejam tratados concomitantemente, podem comprometer a recuperação Um diagnóstico adequado permitirá traçar uma abordagem terapêutica mais eficaz, que esteja ajustada às características do paciente.

É possível levar uma vida normal após o tratamento?

Sim. Se o "antes" se referir a antes do uso do crack, certamente. Entretanto, freqüentar os mesmos ambientes e manter contato com as mesmas pessoas com quem usava o crack inviabiliza a recuperação.

Como a família deve proceder antes, durante e ao término do tratamento? Como agir em situações sociais, como festas familiares?

A família deve estar ao lado do usuário, apoiando-o - sem se submeter a chantagens e tampouco submetê-lo a pressões indevidas e ameaças infundadas. A firmeza e coerência de atitudes dos familiares são essenciais. Mas não existe uma fórmula que se possa oferecer para um usuário de crack ou para a família. Tirar o indivíduo das companhias e do ambiente é uma solução, mas não a única. Se o dependente permanece em sua residência durante o tratamento dificilmente será possível afastar-se totalmente, pois vai precisar muito acompanhamento da família, muito monitoramento, o que nem sempre é possível.

O dependente em tratamento pode fazer uso moderado de álcool, em situações sociais?

Em princípio, sim, mais aconselhamos que não, caso coexista também uma síndrome de dependência do álcool. Desde que ele não seja dependente de álcool, ele consegue tomar uma dose e parar por ali. Isso não leva necessariamente o indivíduo a usar crack. A questão é que grande parte dos usuários de crack é dependente ou usuário pesado de álcool.

Um dependente de crack consegue se recuperar completamente da dependência? Quais são as chances reais de sucesso do tratamento?

Afirmamos que SIM. A dependência envolve complexos mecanismos cerebrais, psicológicos e sociais. Com o tratamento adequado a cada caso, e em presença de uma real vontade de deixar de usar a droga.

O que fazer quando o dependente não quer parar de usar a droga e não aceita ajuda?

Não se pode submeter ninguém a um tratamento involuntário, a menos que esteja intoxicado e representando uma ameaça e um risco para si mesmo e para os demais. Nestes casos pode-se conseguir uma ordem judicial de tratamento e, eventualmente, internação.

Qual a razão do alto índice de recaídas entre usuários de crack? Quais fatores ou situações levam o dependente em tratamento a recaídas, mesmo após a fase de desintoxicação?

Não há estudos suficientes que permitam estimar as taxas de recaída entre usuários de crack, em geral, nem por tipos específicos de tratamento. O que se sabe é que a ausência de um sistema sócio-sanitário articulado que responda às necessidades desses usuários  pode contribuir para baixas taxas de sucesso terapêutico. A desintoxicação, apenas, tem seu papel, no sentido de reduzir os danos a que está sujeito o usuário, mas é uma contribuição modesta. Um sólido sistema de apoio médico, psiquiátrico, social e psicológico é essencial para o sucesso de um programa terapêutico, de reabilitação e reinserção social.

Como avaliar os resultados de um tratamento? Como saber se o usuário está recuperado da dependência?

O resultado do tratamento do crack é baseado em dois critérios fundamentais: a abstinência da droga e o grau de reinserção social.

Qual é o segredo, a chave do sucesso para uma superação real?

A vontade de se afastar e permanecer afastado da droga, o apoio social (da família e dos amigos) e um bom sistema aqui especifico a Comunidade Terapêutica Ágape, que responde às reais necessidades do dependente.

 

 

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